A Secretaria de Estado da Assistência Social, Mulher e Família realizou na tarde desta segunda-feira, 5, uma reunião com representantes da Secretaria Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência, do Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania, para discutir a adesão de Santa Catarina ao Plano Viver Sem Limite.
Na reunião, o coordenador Nacional do Plano Viver Sem Limite, Antônio José Ferreira, explicou que o objetivo da iniciativa, que perpassa por diversas áreas, é a inclusão para a superação das barreiras e que o Plano é estruturado em quatro eixos: Gestão e Participação Social; Enfrentamento ao capacitismo e à violência; Acessibilidade e Tecnologia Assistiva e Promoção do direito à educação, à assistência social e à saúde, e de outros direitos econômicos, sociais, culturais e ambientais.
A secretária da SAS, Maria Helena Zimmermann, ressaltou que Santa Catarina possui 499 mil pessoas com deficiência, o que representa aproximadamente 6,9% da população do estado, com dois anos ou mais e que o Governo do Estado trabalha para garantir para todas elas dignidade e autonomia. “Foi uma reunião muito produtiva para conversar sobre o Viver Sem Limites e agora fazer as análises para avaliar a adesão que teria sim a participação efetiva do Governo de Santa Catarina que trabalha a política da pessoa com deficiência para o desenvolvimento”.
Maria Helena lembrou ainda que proporcionalmente, Santa Catarina foi o estado que mais realizou conferências regionais e municipais da pessoa com deficiência e já se prepara para a Conferência Estadual que deve ser realizada nos próximos meses. “É uma preocupação do governador Jorginho, a inclusão das pessoas com deficiência e na reunião explanamos todos os levantamentos que temos e como queremos trabalhar ainda mais por esse público em Santa Catarina”, completa.
Santa Catarina tem a menor taxa de informalidade entre as pessoas com deficiência
Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua 2022 (PNAD) do Instituto Brasileiro de Geografia e estatística (IBGE) apresentaram um panorama inédito sobre renda, trabalho e educação da pessoa com deficiência e apontaram que o estado possui a menor taxa de informalidade e o segundo maior rendimento médio para pessoas com deficiência no país.
Esta é a primeira vez que a PNAD faz um recorte sobre esse público. Em Santa Catarina, há 499 mil pessoas com deficiência, cerca de 6,9% da população com 2 ou mais anos de idade. Desse número, 221 mil são homens e 278 mil mulheres, segundo divulgação do IBGE.
O estado possui a menor taxa de informalidade entre as pessoas com deficiência (37,8%), além de registrar o segundo maior rendimento médio para pessoas com deficiência, de R$ 3.304, contra R$ 1.913 da média nacional.
Secretaria de Estado da Assistência Social, Mulher e Família
Texto e fotos: Helena Marquardt/ Ascom SAS
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