Visita teve alunos dos terceiros anos dos ensinos fundamental e médio da Escola de Educação Básica General José Pinto Sombra (Fotos: Pablo Gomes / Epagri)
Um cientista fala a um grupo de crianças sobre técnicas inovadoras, melhoramento genético e tecnologias aplicadas à agropecuária. Em seguida, as leva para plantar feijão no copo plástico e fazer carinho nas ovelhas. O cientista ensinou de maneira lúdica. Os estudantes aprenderam brincando. É assim que se pega gosto e prazer pela ciência. E foi exatamente assim que um grupo de jovens alunos passou uma tarde divertida e interessante na mais antiga unidade de pesquisa da Epagri.
A Estação Experimental de Lages recebeu a visita de um grupo da Escola de Educação Básica General José Pinto Sombra, localizada no bairro Guarujá. A saída de estudo contemplou o projeto “Terceirão e Terceirinho”, que envolve os alunos dos terceiros anos dos ensinos fundamental e médio. O objetivo é fortalecer a relação entre gerações e promover valores como responsabilidade, liderança e trabalho em equipe. No intercâmbio entre os alunos mais novos e os mais velhos, também são destacados aspectos científicos e ambientais. E, dentro desta temática, a Epagri promove a troca de experiências.
“A nossa ideia é mostrar que a ciência está muito mais próxima do que a gente imagina. As pessoas, muitas vezes, não sabem o impacto que a Epagri tem na vida delas. Então, a visita dos estudantes tem o objetivo de mostrar a importância desta instituição para a sociedade e, quem sabe, termos aqui neste grupo um futuro cientista da Epagri”, diz o professor Roger Robert Ramos.
No imponente prédio localizado no alto do Morro do Posto, na região central de Lages, os alunos viajaram nos 113 anos de história da Estação Experimental. Também aprenderam um pouco sobre a pesquisa, o trabalho de extensão e toda a contribuição centenária da Epagri à Serra Catarinense.
Fora do auditório, entraram em uma estufa de plantas, plantaram feijão , conheceram os ovinos que vivem na estação e comeram aquele lanche que é sempre muito bem-vindo no meio da tarde. A visita foi rápida, mas durou o suficiente para proporcionar agradáveis momentos em um lugar onde o conhecimento pulsa há mais de um século.
“A busca pelo conhecimento na Epagri é importante para entendermos a vida no campo e vermos que a terra é tratada com respeito ao meio ambiente”, comentou o aluno Alan Mendes, de 17 anos.
“Achei muito legal este passeio, e quero voltar muitas outras vezes à Epagri”, completou a aluna Isabella Kuster Corrêa Faé, de nove anos.
E se valeu para os visitantes, valeu também para os profissionais da Epagri que, mais uma vez, tiveram a certeza de estar no lugar e no caminho certo.
“Estas visitas são muito valiosas, pois nos ajudam a divulgar o que fazemos, especialmente porque são alunos do meio urbano. Eles podem ter uma ideia do que é a agricultura, do que a Epagri faz para o produtor rural enquanto pesquisa, extensão e ensino, e de como isso interfere na vida deles. Assim, têm a noção do que é fazer ciência, não só lá na Europa ou nos Estados Unidos, mas também aqui em Lages”, concluiu o engenheiro-agrônomo João Frederico Mangrich dos Passos, pesquisador da Epagri em Lages e cicerone dos estudantes na visita .
Por: Pablo Gomes, jornalista bolsista Epagri/Fapesc
Mín. 2° Máx. 16°
Mín. 3° Máx. 19°
Tempo limpoMín. 9° Máx. 20°
Chuva