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Congresso ilumina fachada de rosa em apoio à saúde da mulher e à redução da mortalidade materna

O prédio do Congresso Nacional será iluminado na cor rosa nesta quarta e quinta-feiras (28 e 29) em apoio ao Dia Internacional de Luta pela Saúde d...

28/05/2025 12h33
Por: Redação Fonte: Agência Câmara
Roque de Sá/Agência Senado
Roque de Sá/Agência Senado

O prédio do Congresso Nacional será iluminado na cor rosa nesta quarta e quinta-feiras (28 e 29) em apoio ao Dia Internacional de Luta pela Saúde da Mulher e ao Dia Nacional de Redução da Mortalidade Materna. A iluminação atende a pedido do Senado Federal.

O objetivo é alertar a sociedade sobre problemas de saúde que afetam a vida das mulheres, como câncer de mama, endometriose, infecção urinária, câncer de colo do útero, fibromialgia, depressão, obesidade e, especialmente, a morte materna durante a gestação ou no puerpério (até 42 dias após o parto).

O Dia Internacional de Ação Pela Saúde da Mulher foi criado em 1984, na Holanda, durante um encontro que alertou para a questão da morte materna. Desde então, o tema ganhou mais importância. Em um encontro posterior, a Rede de Saúde das Mulheres Latino-americanas e do Caribe propôs que, todo ano, no dia 28 de maio, um tema guiasse ações para evitar mortes de mães que poderiam ser prevenidas.

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Sinal de alerta
Dados do Ministério da Saúde e do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) mostram que a quantidade de mortes maternas é um indicativo importante da qualidade da saúde oferecida às mulheres. Esses dados são influenciados pelas condições sociais e financeiras das pessoas.

Estima-se que 40% a 50% dessas mortes poderiam ser evitadas. Atrasos para identificar problemas de saúde, para chegar ao hospital e para receber o tratamento certo são as principais razões para as altas taxas de morte materna que ainda existem na maioria dos estados brasileiros.

De acordo com o Ministério da Saúde, mulheres negras têm mais dificuldade para conseguir consultas com ginecologistas e para o acompanhamento pré-natal. Além disso, elas não recebem a ajuda necessária para a dor e anestesia durante o parto. Também são as principais vítimas de agressões verbais e tratamento injusto no Sistema Único de Saúde (SUS). Em 2019, mais de 65% das mortes maternas foram de mulheres negras, contra 30% de mulheres brancas.

Para combater o racismo e melhorar o acesso da população negra ao SUS, o governo promove os programas "Saúde Sem Racismo" e a "Rede Alyne", que é uma atualização da "Rede Cegonha". A meta é reduzir em 50% a mortalidade materna de mulheres negras até 2027.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) também estabelece, como meta dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), reduzir a taxa de mortalidade materna global de 97 para menos de 70 mortes a cada 100 mil nascidos vivos até 2030.

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