Foto: Luciana de Bastos Silva/ SAS
Equipes da Secretaria de Assistência Social, Mulher e Família (SAS) e da Celesc seguem trabalhando nas aldeias que integram a Terra Indígena Laklãno para cadastrar residências que necessitam de novas ligações de energia. Essa era uma das demandas solicitadas pela população indígena da região e que estão sendo atendidas pelo Governo do Estado.
A secretária da SAS, Maria Helena Zimmermann, lembra que o Estado tem se reunido mensalmente com representantes das aldeias para resolver o impasse histórico com indígenas causado pela construção da Barragem Norte e que segue impactando diretamente na vida da comunidade, especialmente em épocas de chuvas quando muitas aldeias ficam ilhadas.
Os primeiros serviços de manutenção elétrica na Terra Indígena foram iniciados em julho e agora, nesta nova etapa, foi feito o levantamento no local, de cada residência que necessitava de novas ligações de energia. “A Secretaria de Assistência Social, Mulher e Família, em parceria com a Celesc e os caciques, já mediou a regularização da instalação elétrica nos postes de nove aldeias localizadas na área da barragem. Depois faremos a ligação para as casas. Essa iniciativa vai garantir igualdade de direitos e proporcionará mais qualidade de vida às comunidades indígenas”, explica a secretária de Assistência Social, Mulher e Família, Maria Helena Zimmermann.
Além das obras da Celesc, o Governo do Estado realiza diversas outras ações na região e que fazem parte do acordo firmado com os indígenas que inclui a construção de uma ponte e elevação de outra, construção de uma escola, campo de futebol, duas igrejas, melhorias nas estradas, entre outras melhorias. As obras vão beneficiar mais de mil famílias.
Famílias cobram reparação desde a década de 70
A Barragem Norte, começou a ser construída em 1972 para conter enchentes nas cidades do Médio Vale e trouxe impactos para famílias indígenas de José Boiteux, Vitor Meireles, Dr. Pedrinho e Itaiópolis, já que o reservatório atingiu terras habitadas por eles desde a década de 40, por isso as famílias cobram a reparação de danos.
Assim que assumiu o governo, Jorginho Mello determinou agilidade na questão e desde então equipes da Defesa Civil, Assistência Social e outras secretarias estiveram em todas as aldeias da região para avaliar a situação e ouvir os indígenas sobre suas principais necessidades. Diversos processos licitatórios e obras já estão em andamento.
Mais informações:
Jornalista Helena Marquardt (Assessoria de Comunicação) – Foto: Arquivo SAS
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e-mail: helenamarquardt@sas.sc.gov.br
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