Foto: Divulgação / SCGÁS
O diretor-presidente da SCGÁS, Otmar Müller, foi um dos palestrantes no evento Radar Pocket da FIESC, realizado na terça-feira, 20, em Criciúma. Com o tema principal “Tecnologia e Mercado – Transição Energética Justa”, o fórum discutiu as oportunidades e desafios que as indústrias enfrentam na redução das emissões de gases de efeito estufa. A programação do Radar Pocket já passou por Florianópolis, Chapecó, Jaraguá do Sul e agora, na Associação Empresarial de Criciúma (ACIC), no sul do estado.
Durante o painel Matriz Energética de SC – Como atender os compromissos de neutralidade climática e assegurar o abastecimento energético das indústrias?, Müller enfatizou a crescente demanda por energia, impulsionada pelo aumento na busca de conforto da população, e a necessidade de mitigar as emissões de gases de efeito estufa sem comprometer a qualidade de vida.
Neste contexto, o gás natural foi destacado como uma solução estratégica para a transição energética, sendo uma alternativa segura e confiável que, além de reduzir as emissões, complementa outras fontes de energia. No setor industrial, o gás natural substitui o carvão e a lenha, aumentando a eficiência e diminuindo o impacto ambiental. Além disso, em Santa Catarina, o Gás Natural Veicular (GNV) tem sido uma solução viável para veículos pesados, promovendo a redução das emissões de CO2 e a previsibilidade nos preços.
Müller ressaltou ainda o papel do gás natural na estabilidade da matriz energética, especialmente diante do aumento do uso de fontes intermitentes, como solar e eólica. “O que procuramos abordar foram medidas para que possamos continuar tendo o conforto trazido pela energia, mas também o esforço no sentido de mitigar as emissões de gases de efeito estufa e propiciar melhor qualidade para a atmosfera”, afirma.
Com uma oferta abundante prevista, o gás natural é essencial para enfrentar os desafios da transição para fontes mais limpas, posicionando-se como um componente essencial na matriz energética sustentável que o Brasil busca construir. Com a substituição do diesel para o gás natural é possível alcançar uma redução de 20% nas emissões de CO2. Com a adoção do biometano, essa redução pode superar 90%, auxiliando as empresas a atingir suas metas de descarbonização.
A transição energética exige empenho, recursos e tecnologia. Por isso, o Radar Pocket abordou como as políticas públicas estaduais podem facilitar essa mudança e reduzir as emissões, considerando a matriz energética de Santa Catarina. Para vencer esses desafios, o gás natural é fundamental ao oferecer uma solução segura e confiável que complementa outras fontes de energia e assegura a estabilidade do suprimento.
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