Um destino turístico pode combinar cultura, história, belezas naturais e, também, inclusão? O turismo inclusivo tem ganhado destaque, oferecendo oportunidades para pessoas com deficiência explorarem o mundo de maneira acessível e significativa. Esta tendência não beneficia apenas os viajantes, mas também transforma comunidades e setores turísticos, criando uma sociedade mais inclusiva e justa.
A promoção da igualdade de oportunidades para pessoas com deficiência visual, aliada a ações de sustentabilidade e reflorestamento fez a fazenda de café, Toca do Kaynã, empreendimento localizado na zona rural de Santo Antônio do Jardim (SP), a cerca de 200 km da capital, receber a certificação Ouro no 3º Prêmio de Turismo Responsável WTM Latin America, na categoria “Melhores iniciativas para a conservação da natureza”.
“Recebemos turistas para conhecer um pouco da nossa história e ver de perto algumas das inúmeras ações de sustentabilidade que praticamos em nosso dia a dia. Além disso, realizamos um turismo inclusivo, onde fazemos um tour sensorial para pessoas com deficiência visual, em que esses turistas podem vivenciar experiências sensoriais e gastronômicas, com infraestrutura acessível e serviços adaptados, dando oportunidade de inclusão social a eles”, declarou o proprietário da Toca do Kaynã, Jefferson Adorno.
Nos últimos anos, o turismo inclusivo tem se destacado como uma forma eficaz de promover a igualdade e empoderar pessoas com deficiência. Pensando nisso, o Ministério do Turismo tem trabalhado para qualificar os prestadores de serviço do setor, contribuindo para a redução das desigualdades sociais e garantindo a promoção da inclusão social.
Por meio da plataforma Qualifica Turismo, o MTur disponibiliza uma série de cursos gratuitos que abordam o atendimento adequado ao turista com deficiência, bem como favorecem a reflexão sobre a visibilidade do turismo acessível, considerando conceitos, terminologias e formas de atendimento às pessoas com deficiência e idosas, pesquisas de demanda do perfil do turista com deficiência, entre outros temas.
Para o ministro do Turismo, Celso Sabino, a acessibilidade é uma prioridade de Governo. “Vamos cada vez mais apoiar e incentivar ações que fomentem destinos acessíveis, como forma de atração turística. Precisamos democratizar o turismo para todos. À medida que mais destinos e empresas do setor se comprometem com a acessibilidade, o futuro do turismo promete ser verdadeiramente inclusivo, oferecendo a todos a oportunidade de explorar o mundo e enriquecer suas vidas”, destacou.
Impacto econômico positivo
O turismo inclusivo começa com a garantia de que os destinos, as atrações turísticas e os serviços sejam acessíveis a todos. Isso envolve infraestrutura adaptada, transporte acessível, especificações e programas de treinamento para o pessoal do setor.
Nessa cadeia, a acessibilidade não beneficia apenas pessoas com deficiência, mas também idosos, famílias com crianças pequenas e demais viajantes que buscam um destino consciente, o que gera um impacto econômico positivo. Ele atrai um público mais amplo e diversificado, o que beneficia os destinos e a indústria do turismo em geral. Assim, inclusão de pessoas com deficiência e suas famílias cria um mercado significativo e em crescimento.
Por Fábio Marques
Assessoria de Comunicação do Ministério do Turismo
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