A busca por desenvolvimento pessoal e profissional tem se intensificado nos últimos anos, refletindo uma crescente valorização do autoconhecimento e da inteligência emocional. Em 2023, já se apontava essa tendência, segundo estudo da GoodHabitz, 97% dos funcionários brasileiros consideram o desenvolvimento pessoal importante, e 96% acreditam que seus empregadores devem investir nesse aspecto. Além disso, 71% dos brasileiros afirmam que a falta de oportunidades de crescimento pessoal é motivo para procurar um novo emprego.
Esse cenário impulsiona a demanda por pessoas capacitadas em promover mudanças comportamentais, como os profissionais de desenvolvimento humano, que utilizam técnicas baseadas em psicologia, coaching, inteligência emocional e outras metodologias para auxiliar indivíduos e equipes a atingirem seus objetivos.
Segundo o blog da Gupy, o treinamento comportamental tem ganhado destaque no ambiente corporativo, sendo fundamental para complementar as habilidades técnicas. Ele foca no aprimoramento das competências interpessoais, emocionais e de comunicação dos indivíduos. Investir nesse tipo de capacitação contribui para melhorar as interações entre colegas, clientes e equipes, resultando em um ambiente de trabalho mais harmonioso e produtivo.
O treinador comportamental é um profissional que auxilia as pessoas a identificarem e modificarem padrões de comportamento, visando o alcance de objetivos pessoais e profissionais. Sua formação é estruturada em bases sólidas das Ciências Comportamentais, como Programação Neurolinguística (PNL), Coaching, Constelação Sistêmica Integrativa, Hipnoterapia Eriksoniana, entre outras, que combinam teoria e prática, capacitando profissionais a aplicarem dinâmicas de impacto emocional e fornecer materiais necessários à execução de treinamentos de excelência, como aponta o livro Manual do Treinador de Pessoas, de André Kaercher.
O mercado de treinamentos comportamentais está em expansão, principalmente pelas novas demandas do mercado. Fernanda Mayol, sócia da consultoria McKinsey, afirmou em entrevista para a Forbes que “Dominar novas tecnologias, como IA generativa, será essencial, mas isso deve vir acompanhado de capacidades críticas como resolução de problemas complexos, criatividade, comunicação e inteligência emocional”.
Além disso, o desenvolvimento da área é impulsionado pela crescente valorização do bem-estar e da produtividade, especialmente no ambiente corporativo. De acordo com a 18ª edição da pesquisa Panorama do Treinamento no Brasil 2023/2024, realizada pela Associação Brasileira de Treinamento e Desenvolvimento (ABTD), 94% das empresas brasileiras possuem um orçamento anual específico para treinamento e desenvolvimento (T&D).
"O treinador não aceita que as pessoas se percam no caminho. Ele ensina, provoca, faz enxergar, treina a dor pra que ela vire combustível e não um peso.", afirma André Kaercher, treinador comportamental com mais de 20 anos de experiência no mercado.
Por fim, o profissional complementa: “A formação de treinador comportamental representa uma oportunidade de carreira inovadora, alinhada às tendências do mercado e do desenvolvimento humano.”
Afinal, em um mundo de constante movimento, essa profissão oferece autonomia e possibilidades de empreendedorismo, permitindo que o indivíduo crie e gerencie seus próprios programas de treinamento, atendendo a diferentes públicos e necessidades, como aponta o Crescimentum.
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