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Economia Negócios

Digitalização e identidade impulsionam a moda masculina

Digitalização, autenticidade e consumo consciente são pilares do crescimento no mercado de moda masculina, explica especialista

09/06/2025 15h46
Por: Redação Fonte: Agência Dino
Imagem de bublikhaus no Freepik
Imagem de bublikhaus no Freepik

De acordo com levantamento feito pelo Sebrae, as micro, pequenas e médias empresas dominam o setor da moda no Brasil. Esse conjunto representa 97,5% dos cerca de 1,9 milhão de CNPJs ativos no país. Já o faturamento dessa cadeia produtiva, em 2022, foi de aproximadamente R$ 193,2 bilhões, conforme pesquisa da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), divulgada no site da Agência Sebrae.

O CEO da Oak, Ronan Carvalho, afirma que o crescimento do setor de moda nos últimos anos tem sido impulsionado pela digitalização, com destaque para o fortalecimento das redes sociais, que hoje funcionam como vitrines e canais de venda.

“O comportamento do consumidor mudou: ele busca praticidade, identidade e conexão com a marca.  Além disso, ele tem buscado mais identidade e propósito ao se vestir. A moda exagerada perdeu espaço para um estilo mais minimalista, com peças clean, duráveis e que transmitam autenticidade. Cores mais sóbrias, como tons terrosos e fechados, têm ganhado destaque, pois combinam com essa proposta mais elegante e discreta”, analisa.

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O executivo também explica que, atualmente, as marcas que conseguem se destacar no mercado da moda são aquelas que têm a capacidade de se reinventar, criar com autenticidade e se manter presentes, principalmente nas redes sociais.

“Ter uma boa comunicação, produzir conteúdos relevantes e manter um posicionamento claro faz toda a diferença. Entender bem o público e falar diretamente com ele, sem tentar agradar todo mundo, é um grande diferencial. Enquanto algumas marcas ficaram presas ao passado, outras evoluíram, acompanharam as mudanças do comportamento do consumidor e souberam usar o digital a seu favor”, detalha.

OAK marca presença no mercado com proposta minimalista e foco no digital

Fundada em 2015 por Ronan Carvalho, em Goiás, a Oak é uma marca de moda masculina. Inicialmente, o foco da marca eram camisetas estampadas, mas, com o tempo, o portfólio foi ampliado para incluir um vestuário masculino mais completo.

Para não ficar de fora das novas tendências do varejo de moda, Ronan afirma que a Oak adota estratégias focadas no fortalecimento digital. “Estamos com um site novo, mais moderno e funcional, que reforça a experiência da marca e facilita o acesso dos clientes aos nossos produtos”, informa o empresário, que hoje já conta com 13 lojas espalhadas por cinco estados brasileiros – e com previsão de abrir uma unidade em Orlando, nos Estados Unidos.

Além disso, a marca acompanha as movimentações do mercado — como as cores do ano, tendências de corte, modelagens e comportamento — e faz adaptações para o conceito da Oak, que segue uma proposta mais clean, minimalista e voltada para um público que valoriza estilo com identidade.

“A OAK desenvolve peças autorais com design clean e atemporal, focando na exclusividade e qualidade. Nosso foco é vender o básico, mas o básico bem feito, com a cara da OAK. Estamos fortalecendo nossa presença digital com comunicação transparente e conteúdos que destacam o valor e a identidade da marca, sempre alinhados ao nosso conceito”, destaca.

O profissional também reforça que a marca não deixa de lado a experiência do cliente, considerando esse aspecto um dos pilares para o futuro do varejo. De acordo com ele, mesmo com o avanço do digital, o cliente que vai até a loja física exige mais do que apenas um produto: busca um ambiente agradável, atendimento diferenciado e uma vivência que representa os valores da marca. Em 2023, a Oak faturou mais de R$ 16 milhões. A previsão para 2025 é crescer 16%.

“Por isso, nossas lojas são climatizadas, acolhedoras, com café, brindes e um time preparado para oferecer uma experiência completa. O objetivo é encantar o cliente, e também apresentar outros produtos além do que ele procurava, contribuindo para um ticket médio maior e uma conexão mais forte com a marca”, afirma Ronan. 

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