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STF: defesa de Garnier insiste no depoimento de comandante da Marinha

Militar pediu para não depor

22/05/2025 17h10
Por: Redação Fonte: Agência Brasil
© Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
© Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

A defesa do almirante Almir Garnier sustentou, nesta quinta-feira (22), no Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília, que o atual comandante da Marinha, Marcos Sampaio Olsen, seja ouvido como testemunha na ação penal sobre a trama golpista ocorrida durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro.

A manifestação foi enviada ao Supremo após Olsen pedir dispensa do depoimento previsto para amanhã (23). O militar disse que "desconhece os fatos objeto de apreciação na presente ação penal" e pediu para não depor.

Olsen foi indicado como testemunha de Garnier, ex-comandante da Marinha no governo Bolsonaro e um dos réus do núcleo 1 da trama golpista.

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Preparação de tropas

Segundo a defesa de Garnier, a oitiva de Olsen é necessária para esclarecer se houve "qualquer conversa ou tratativa interna relacionada à movimentação ou preparação de tropas".

"Requer-se o indeferimento do pedido formulado pela testemunha e o consequente prosseguimento da sua oitiva, tal como originalmente arrolada pela defesa, por se tratar de testemunha absolutamente essencial à elucidação dos fatos", afirmou a defesa.

Conforme a investigação, o ex-comandante teria colocado a Marinha à disposição de Bolsonaro no caso da decretação de um estado de sítio ou de uma operação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) no final de 2022.

A decisão sobre a questão será tomada pelo ministro Alexandre de Moraes, relator da ação penal.

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