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Zenaide critica juros abusivos cobrados por instituições financeiras no Brasil

A senadora Zenaide Maia (PSD-RN), em pronunciamento nesta quarta-feira (16), criticou as elevadas taxas de juros no Brasil. Para a parlamentar, as ...

16/10/2024 19h32
Por: Redação Fonte: Agência Senado
 - Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado
- Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado

A senadora Zenaide Maia (PSD-RN), em pronunciamento nesta quarta-feira (16), criticou as elevadas taxas de juros no Brasil. Para a parlamentar, as taxas aplicadas pelo mercado financeiro em cartões de crédito e empréstimos são “abusivas, beirando o criminoso”.

— As altas taxas de juros fixadas pelos bancos e pelas instituições financeiras, além de serem desproporcionais, prejudicam diretamente a renda e o poder de compra das famílias. Critico duramente os juros exorbitantes cobrados pelo sistema bancário, que são incompatíveis com o crescimento da economia do país. Segundo informações do próprio Banco Central, algumas instituições financeiras cobram juros dezenas ou até centenas de vezes maiores do que a taxa básica de juros, mesmo em operações de pouco risco. Em consequência disso, mais de 60% das famílias brasileiras estão endividadas, segundo já apontavam números de 2017 — disse.

A senadora observou que as altas taxas de juros prejudicam diretamente o setor produtivo, afetando pequenos empresários e contribuindo para o aumento do desemprego. Ela lembrou que muitas famílias precisam recorrer ao crédito para adquirir itens essenciais, como alimentos e medicamentos.

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Zenaide destacou que apresentou a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 79/2019 , que limita a taxa de juros cobrada pelas instituições financeiras a três vezes o valor da taxa básica de juros estabelecida pelo Banco Central. Ela fez um apelo à Presidência da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) para que a proposta seja discutida e levada à votação.

— A matéria não irá interferir na política monetária do Banco Central. É inaceitável que os cartões de créditos fixem juros impagáveis, no Brasil, enquanto em seus países de origem a taxa é de menos de 2% ao ano — afirmou.

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