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Esperidião Amin alerta sobre desafios da defesa cibernética

O senador Esperidião Amin (PP-SC) destacou, em pronunciamento no Plenário nesta quarta-feira (16), a participação de parlamentares em um exercício ...

16/10/2024 17h02
Por: Redação Fonte: Agência Senado
 - Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado
- Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado

O senador Esperidião Amin (PP-SC) destacou, em pronunciamento no Plenário nesta quarta-feira (16), a participação de parlamentares em um exercício de defesa cibernética realizado pela Escola Superior de Defesa, em parceria com as Forças Armadas.

O senador informou que foi designado relator do Plano de Defesa Nacional das Forças Armadas e anunciou que incluirá no relatório a necessidade de reforçar o orçamento destinado à segurança cibernética. Ele enfatizou que o Brasil precisa se preparar adequadamente para enfrentar esses desafios.

De acordo com Esperidião Amin, os ataques cibernéticos no país caíram de 102 bilhões em 2022 para 65 bilhões no ano passado, mas, apesar da redução, a sofisticação e o perigo dos ataques aumentaram.

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— A profissionalização e a qualificação de quem opera no âmbito da defesa cibernética têm que ser uma preocupação nacional, e o Congresso não pode se omitir em face desta prioridade. Independentemente das necessidades dos projetos que fazem parte do Plano Nacional de Defesa a que me referi, eu quero registrar a absoluta prioridade que o Parlamento, e o Senado em especial, deve dar à questão de gestão de uma política de defesa cibernética razoável e que possa, inclusive, fazer frente ao que está acontecendo no mundo — ressaltou.

Segundo o parlamentar, o evento envolveu 143 organizações públicas e privadas. Ele afirmou que a segurança digital é um tema cada vez mais relevante no Brasil e no mundo.

— Quem for analisar os ataques cibernéticos mais conhecidos, fora do campo militar — no campo militar tem de tudo — verá que todas as guerras, seja no Oriente Médio, seja na Ucrânia, na Rússia, começam hoje com um ataque cibernético, que é para tentar lançar o caos na organização de defesa do adversário. Mas essas são as guerras declaradas; a guerra silenciosa acontece sem declaração de guerra e sem, necessariamente, um Estado entrar em guerra contra outro Estado. Não podemos tratar desse assunto como se ele não fosse afeto a nós — advertiu.

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