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Amaral destaca secas recorrentes na Paraíba e crise no abastecimento de água

O senador André Amaral (União-PB), em pronunciamento nesta segunda-feira (26), chamou a atenção sobre as recorrentes secas que afetam a Paraíba. O ...

26/08/2024 17h33
Por: Redação Fonte: Agência Senado
 - Foto: Pedro França/Agência Senado
- Foto: Pedro França/Agência Senado

O senador André Amaral (União-PB), em pronunciamento nesta segunda-feira (26), chamou a atenção sobre as recorrentes secas que afetam a Paraíba. O parlamentar lembrou da histórica "janela de seca" enfrentada pela região e a recente crise hídrica que resultou na interrupção do abastecimento de água em 44 cidades paraibanas.

— Estive com o ministro Waldez Góes [da Integração e do Desenvolvimento Regional] quando houve uma interrupção do abastecimento de água em 44 cidades da Paraíba. Fui pedir socorro a ele. E ele, muito prestativo, muito atencioso — aliás, quero parabenizar o ministro Waldez Góes pela sua altivez e pela sua pontualidade — um ministro resolutivo. Não podia ser diferente. Quando foi governador, foi brilhante — afirmou.

O senador enfatizou que apresentou uma proposta alternativa ao uso de carros-pipa para o abastecimento de água. Ele sugeriu a criação de um "vale-água" para beneficiários do Bolsa Família, que, segundo o parlamentar, garantiria água potável de qualidade e segurança hídrica para as famílias nas áreas mais atingidas pela seca.

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Amaral registrou uma visita realizada à cidade de Alagoa Grande, onde se encontrou com a reitora Mary Roberta Meira Marinho para discutir a implantação do Instituto Federal da Paraíba (IFPB) na região. Ele ressaltou a importância da cidade, que abriga um dos maiores redutos de quilombolas remanescentes do estado.

— Não podia deixar de fazer esse registro e pedir, de forma legítima, a primeira escola UFPB [Universidade Federal da Paraíba] do Brasil, para a região quilombola lá do Zumbi. Pedimos isso, a reitora foi bastante sensível. E o ministro Camilo Santana [da Educação], quando estivemos com ele, foi bastante sensível a essa problemática, a essa necessidade de levar educação de qualidade lá para a região dos quilombolas, que sabemos que são sofridos e excluídos e que ainda estão por ter a sua legitimidade e integração na comunidade — afirmou.

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