De acordo com o Relatório de Tendências de Tabaco divulgado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), os esforços para conter a prevalência global do uso de tabaco não estão alcançando as metas estabelecidas. O relatório, que analisa dados desde 2000 até projeções para 2030, indica que, embora haja progresso, ele fica aquém dos objetivos delineados no Plano de Ação Global para Doenças Não Transmissíveis (NCD GAP). Os dados apontam que a meta global para a população em geral, com 15 anos ou mais, visava alcançar uma taxa de prevalência de 18,4% até 2025. No entanto, o estudo aponta que as projeções atuais sugerem que a taxa atingirá aproximadamente 19,8% até esse ano, representando uma redução relativa de 25% desde 2010. Apesar dessa redução, estima-se que será necessário até 2029 para alcançar a desejada redução relativa de 30% em relação às taxas de prevalência de 2010.
O estudo ainda mostra que em 2000, quase metade dos homens com 15 anos ou mais eram usuários atuais de tabaco, com uma taxa de prevalência de 49,1%. As projeções indicam uma queda para 32,9% até 2025 e, posteriormente, para 30,6% até 2030. O relatório também apresentou dados mostrando que uma em cada seis mulheres era usuária de tabaco em 2000, com uma taxa de prevalência de 16,3%, projetada para diminuir para 6,7% até 2025 e 5,7% até 2030. Apesar dessas quedas, elas não atingem as reduções almejadas delineadas no NCD GAP.
O relatório também apresenta dados sobre a meta global para a população geral com 15 anos ou mais tinha como objetivo alcançar uma taxa de prevalência de 18,4% até 2025. No entanto, o estudo aponta que as projeções atuais sugerem que a taxa só atingirá aproximadamente 19,8% até aquele ano, representando uma redução relativa de 25% desde 2010. Apesar dessa redução, a publicação afirma que estima-se que só será possível alcançar a desejada redução relativa de 30% a partir das taxas de prevalência de 2010 até 2029.
Sobre o assunto, Miler Nunes Soares, médico psiquiatra e responsável pela Clínica para Dependentes Químicos Granjimmy, disse que é fundamental adotar uma abordagem proativa e abrangente para lidar com essa questão de saúde pública. Isso inclui a implementação de políticas mais robustas de controle do tabaco, investimentos contínuos em programas de prevenção e conscientização, bem como a colaboração internacional para compartilhar melhores práticas e recursos. “A identificação de lacunas nos esforços atuais e a adoção de estratégias inovadoras são essenciais para garantir um futuro onde menos pessoas sejam afetadas pelos danos causados pelo tabaco”.
Ainda sobre o relatório, que pode ser analisado na íntegra através do link informado no início da matéria, em 2000, quase metade dos homens com 15 anos ou mais eram usuários atuais de tabaco, com uma taxa de prevalência de 49,1%. As projeções indicam uma queda para 32,9% até 2025 e mais para 30,6% até 2030. Da mesma forma, uma em cada seis mulheres eram usuárias de tabaco em 2000, com uma taxa de prevalência de 16,3%, projetada para cair para 6,7% até 2025 e 5,7% até 2030. Apesar dessas quedas, elas não alcançam as reduções almejadas delineadas no NCD GAP.
Perguntado sobre o assunto, Miler Nunes afirmou que a batalha contra o tabagismo não é apenas uma questão de saúde, mas também econômica e social e percebemos isso em nossa unidade da Clínica de Reabilitação em Cuiabá, localizada no Mato Grosso, que apresenta problemas relacionados ao pesquisado na matéria. “Investir na criação de ambientes livres de tabaco, promover programas de cessação do tabagismo e apoiar comunidades vulneráveis afetadas pelo tabagismo são passos fundamentais para construir um futuro mais saudável e próspero para todos”.
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