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MTur 20 anos: uma longa jornada ao lado do turismo nacional. E de olho no futuro!

Criado em 2003 pelo então presidente Lula, órgão foi responsável por avanços na organização do setor ao longo de duas décadas e agora prepara o paí...

21/08/2023 16h45
Por: Redação Fonte: Ministério do Turismo
Ministério do Turismo celebra 20 anos de história. Roberto Castro/MTur
Ministério do Turismo celebra 20 anos de história. Roberto Castro/MTur

Há 20 anos, o Brasil passava a contar com um órgão no governo federal que viria a aprimorar a organização do setor turístico e favorecer avanços na sua contribuição à economia e à geração de emprego e renda. Em 2003, a partir de um decreto do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o Ministério do Turismo era concebido como a primeira pasta dedicada exclusivamente ao segmento, assumindo funções que cabiam à Embratur e ao Ministério do Esporte e Turismo.

A criação do MTur desencadeou uma série de ações estruturantes no setor, cujos efeitos persistem. Uma delas, ainda no mesmo ano de 2003, foi o lançamento do primeiro Plano Nacional do Turismo (PNT), construído de forma colaborativa entre gestores públicos e privados e que estabeleceu diretrizes e estratégias na área.

O PNT teve três edições publicadas, e o Ministério do Turismo já trabalha atualização do documento para os próximos anos.

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Outro marco de 2003 ficou por conta da reativação do Conselho Nacional de Turismo (CNT), que havia sido extinto em 1991. Composto por representantes do governo federal, do trade turístico e da sociedade civil, o colegiado apresenta sugestões e assessora o MTur na definição de políticas públicas - incluindo a própria formulação do Plano Nacional de Turismo - e passa, atualmente, por um processo de reformulação para ter ampliada a participação social.

Já o ano de 2004 simboliza a adoção pelo MTur de uma iniciativa que proporciona mais protagonismo às 27 Unidades da Federação. Embasado em recomendações da Organização Mundial do Turismo (OMT), o Programa de Regionalização do Turismo (PRT) trabalha a convergência e a interação de todas as ações do órgão com estados, municípios e regiões turísticas brasileiras, apoiando a estruturação de destinos, a gestão e a promoção do turismo no país.

O ministro do Turismo, Celso Sabino, comemora a oportunidade de estar à frente da Pasta em um momento crucial e de reconstrução da imagem do Brasil. “Sou muito grato pela chance de liderar um setor tão importante para a economia, a inclusão social e a sustentabilidade econômica e ambiental. E, principalmente, nesse momento de reconstrução. É uma honra estar em um órgão protagonista da estruturação do turismo nacional e que contribuirá, decisivamente, para transformar a vida dos brasileiros e mostrar ao mundo uma melhor percepção do Brasil”, agradece.

AVANÇOS- Em 2008, uma legislação formulada pelo governo federal e aprovada no Congresso Nacional significou um relevante passo rumo à melhor organização do setor: a Lei Geral do Turismo.

A legislação reuniu várias normas, até então dispersas no arcabouço legal da área, e traçou parâmetros ao desenvolvimento do segmento. A matéria se encontra em processo de atualização no Legislativo, com acompanhamento do MTur, de forma a adaptá-la à nova realidade do país.

O ano de 2013 também foi um marco para o segmento! O Ministério do Turismo instituiu uma ferramenta essencial para nortear o desenvolvimento de suas ações: o Mapa do Turismo Brasileiro, criado no âmbito do Programa de Regionalização do Turismo.

O Mapa define o recorte territorial que deve ser prioritariamente trabalhado pelo governo federal na área. A composição da ferramenta é permanentemente atualizada, a partir da colaboração de gestores públicos e privados municipais, estaduais e regionais.

Melhorias na infraestrutura turística nacional também evidenciam o empenho do MTur pelo aprimoramento de atrativos nacionais.

Desde 2003, contratos de repasse firmados pelo órgão garantiram a entrega de cerca de 18 mil obras em todo o país, com um investimento total de R$ 8,4 bilhões.

Trabalho este que permitiu avanços como a construção de centros de convenções, a reforma de orlas e a pavimentação de rodovias, entre inúmeras outras intervenções.

SUPORTE- A atuação do Ministério do Turismo foi crucial, ainda, durante um dos períodos mais desafiadores do setor em todo o mundo: a pandemia de Covid-19.

Foram as medidas adotadas com a participação do órgão que ajudaram na manutenção de atividades turísticas afetadas no país.

Entre elas, destaque para a Medida Provisória que estendeu, até o fim de dezembro de 2023, o prazo de reembolso por serviços turísticos e culturais cancelados, garantindo um fôlego crucial aos responsáveis.

Já o Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (Perse), cuja continuidade foi sancionada pelo presidente Lula em maio deste ano, garantiu a redução a zero das alíquotas de vários impostos federais. Entre eles, o PIS/Pasep, a Cofins, a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSSL) e o Imposto sobre a Renda de Pessoas Jurídicas (IRPJ), beneficiando um total de 44 segmentos econômicos.

Outras medidas articuladas pelo Ministério do Turismo junto ao governo federal e ao Congresso Nacional também significaram um fôlego extra a empresas do setor.

Uma delas foi a redução, de 25% para 6%, da alíquota do Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) sobre remessas ao exterior até dezembro de 2024, promulgada em 2023 pelo Legislativo e que contemplou empreendimentos a exemplo de agências de viagem, operadoras e cruzeiros marítimos.

PRESENTE E FUTURO- De olho na continuidade das ações organizadas ao longo de duas décadas, a atual gestão do órgão já atua no sentido de proporcionar mais melhorias na área. Desde julho, por exemplo, são promovidas edições do projeto “MTur Itinerante”, que leva a todo o país apresentações sobre ações e programas do Ministério do Turismo e permitem uma maior aproximação com gestores públicos e privados da área.

As visitas proporcionam a exposição de iniciativas como a oferta de financiamentos pelo Fungetur (Fundo Geral de Turismo), que oferece crédito com condições especiais para melhorias em empreendimentos privados; e o registro de atividades do setor no Cadastur (Cadastro de Prestadores de Serviços Turísticos), que opera a formalização de empresas e profissionais do ramo e garante benefícios como acesso ao Fungetur e qualificação profissional.

O ministro Celso Sabino destaca esforços para desenvolver o turismo de forma integrada e transversal com estados, municípios e outros órgãos federais. “Uma das premissas do governo federal é reforçar o diálogo com estados e municípios. Iniciativas como o MTur Itinerante consolidam a disposição de atuarmos em conjunto com as 27 Unidades da Federação para convertermos todo o potencial turístico brasileiro em geração de divisas, emprego e inclusão social”, aponta.

O Ministério do Turismo também organiza um amplo planejamento de ações para os próximos cinco anos, calcado em eixos como o fomento ao ecoturismo sustentável, avanços em infraestrutura turística, segurança turística, qualificação profissional e a promoção de destinos nacionais, entre outros. O trabalho culminará na apresentação, até o fim do mês de setembro deste ano, do Plano Nacional de Desenvolvimento do Turismo ao presidente Lula.

Por André Martins
Assessoria de Comunicação do Ministério do Turismo

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