Foto: Divulgação / PMSC
Depois da remoção do caminhão que derramou ácido sulfônico na Serra Dona Francisca nessa segunda, órgãos do Estado mantêm os trabalhos no local nesta terça-feira, 30. O trânsito segue no sistema “Siga e Pare”.
Os técnicos do Instituto do Meio Ambiente (IMA) estão no local monitorando a área e auxiliando os profissionais da empresa especializada em emergência ambiental contratada pelos responsáveis da carga. O trabalho se concentra na retirada das bombonas que atingiram a vegetação. Alguns desses tonéis estão intactos e outros danificados, por isso o trabalho de limpeza de toda a área contaminada.
A próxima etapa a ser realizada no local é a raspagem e limpeza de toda a vegetação que foi atingida pelo ácido sulfônico. O IMA já está estudando a melhor forma para a realização desse trabalho que será executado pela empresa de emergência ambiental. Ainda não há a estimativa do volume total derramado.
“Estamos trabalhando com uma força-tarefa envolvendo várias Secretarias de Estado. Os profissionais do IMA seguem monitorando o local e auxiliando na limpeza do derramamento do ácido. Em paralelo à Polícia Científica trabalha para entender a dinâmica do acidente e a Polícia Civil já instaurou um inquérito policial para apurar as consequências desse dano ambiental”, informou a presidente do IMA, Sheila Meirelles.
Já a Polícia Científica de Santa Catarina trabalha em duas frentes: perícia e analise da água e perícia no caminhão envolvido no acidente tóxico. O veículo vai passar por uma inspeção mais detalhada para identificar a velocidade desenvolvida instantes antes do sinistro ou possível vestígio de falha mecânica no sistema de freios.
Nesta terça, a PMA fez vistorias na Baía da Babitonga com duas embarcações. Até agora não foi identificado qualquer ponto na Baía com espuma, peixe e animais mortos ou qualquer vestígio material de que a substância tenha afetado de forma mais impactante o ambiente.
“A nossa guarnição passou hoje novamente em alguns lugares atingidos ontem. Mesmo os lugares que ontem estavam completamente lotados de espuma, hoje já tem uma quantidade bem menor, quase não se nota mais espuma na água”, explica o major Ruy Florêncio Teixeira Junior, comandante da Polícia Militar Ambiental de Joinville.
Do ponto zero até a Baía da Babitonga são cerca de 30 quilômetros de distância e nos próximos dias serão feitos monitoramentos neste trecho para o monitoramento e coleta para analisar a qualidade da água. Em relação à água para coleta pelo sistema de abastecimento, a Companhia Águas de Joinville informa que está fazendo a análise da água a cada 15 minutos.
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