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Plínio critica construção de estrada para a COP 30 e cobra pavimentação da BR-319

O senador Plínio Valério (PSDB-AM) criticou, em pronunciamento nesta terça-feira (18), a construção de uma rodovia de quatro pistas no Pará, que vi...

18/03/2025 17h25
Por: Redação Fonte: Agência Senado
 - Foto: Andressa Anholete/Agência Senado
- Foto: Andressa Anholete/Agência Senado

O senador Plínio Valério (PSDB-AM) criticou, em pronunciamento nesta terça-feira (18), a construção de uma rodovia de quatro pistas no Pará, que visa facilitar o acesso à 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 30), prevista para ocorrer em Belém (PA) em novembro.

O parlamentar argumentou que, enquanto o governo autoriza uma obra com impacto ambiental significativo, a pavimentação da BR-319, rodovia essencial para a integração do Amazonas ao restante do país, continua sendo barrada.

— Estão derrubando 13 quilômetros de floresta virgem para construir uma estrada que facilitará o acesso dos visitantes à COP 30. Mas onde estão os ativistas do clima? Onde estão os que se dizem defensores da Amazônia? O que se vê é um silêncio conveniente diante dessa obra — afirmou.

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O senador ressaltou que a BR-319 é uma via fundamental para a integração do Amazonas com o restante do Brasil, permitindo o escoamento da produção da Zona Franca de Manaus e facilitando a circulação de pessoas.

— Querem que preservemos, enquanto destroem suas próprias terras. O Amazonas tem mais de 50% da população vivendo abaixo da linha da pobreza, e nos impedem de ter acesso à infraestrutura básica que poderia mudar essa realidade. Estamos sendo privados do nosso direito de ir e vir. A pavimentação da BR-319 é um clamor da população do Amazonas, mas esbarra em decisões políticas e interesses que não consideram a nossa realidade — declarou.

Plínio Valério afirmou que há um tratamento desigual na Região Norte, argumentando que, enquanto outros estados da Amazônia avançam em infraestrutura, o Amazonas permanece isolado, dependente dos transportes fluvial e aéreo. Ele criticou a imposição de normas ambientais que, segundo ele, “não são seguidas pelos próprios responsáveis pelas regras”.

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