O 19º boletim de monitoramento da cigarrinha-do-milho em SC mostra que a média estadual da incidência do inseto tem permanecido constante. Segundo Maria Cristina Canale Rappussi Da Silva, pesquisadora da Epagri responsável pelo monitoramento, a queda na infestação fica comprometida nesta etapa porque a maioria das lavouras está em estádio reprodutivo e, devido à altura das plantas, o manejo de insetos é dificultado.
O documento destaca ainda a frequente detecção do fitoplasma do enfezamento vermelho, mas bastante ao acaso ao longo das semanas e locais. Na 19ª semana de monitoramento, o espiroplasma do enfezamento pálido não foi detectado, “mas é importante frisar que esteve bastante presente nas semanas anteriores, mostrando intermitência da infecção natural”, alerta a pesquisadora. O vírus do mosaico-estriado tem sido o patógeno mais prevalente desde o início do monitoramento para esta safra.
“O produtor que está se organizando para produzir o milho safrinha deve também planejar o manejo inicial da lavoura”, destaca Maria Cristina. Ela ressalta que esta providência é importante para impedir que insetos infectados que venham de lavouras mais velhas transmitam os patógenos nas fases iniciais do milho de segunda safra.
O ataque de cigarrinhas infectadas com os patógenos dos enfezamentos pode comprometer substancialmente a produção de lavouras de milho. Para acompanhar a situação, foi criado no começo de 2021 o programa Monitora Milho SC . É uma iniciativa do Comitê de Ação contra Cigarrinha-do-milho e Patógenos Associados, composto pela Epagri, Udesc, Cidasc, Ocesc, Fetaesc, Faesc, CropLife Brasil e Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária.
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