O evento acontece a partir das 8h30min e espera receber cerca de 200 pessoas – Fotos: Divulgação/Epagri
Um dia de campo na propriedade de Aldoir e Alessandra Daniel, município de Balneário Gaivota, no Sul de Santa Catarina, abre a colheita do maracujá no estado, safra 2024/2025. O evento será realizado partir das 8h30 e espera receber cerca de 200 pessoas. A participação é gratuita, mas os interessados devem se inscrever até o dia 18 de dezembro nos escritórios municipais da Epagri .
A programação conta com três estações técnicas e uma palestra sobre o uso de drone no maracujazeiro. Na primeira estação, sobre adubação e nutrição, os extensionistas rurais da Epagri Sandoval Miguel Ferreira (Sombrio) e Diego Adilio da Silva (Cocal do Sul) vão falar sobre o manejo da adubação no que diz respeito às fontes, parcelamento, quantidades e sinais de plantas.
A segunda estação terá como tema a gestão de propriedade. As extensionistas Elaine Rosoni (Santa Rosa do Sul) e Mirielle de Oliveira Almeida (Sombrio) vão relatar sobre custos de produção do maracujá e medidas para redução. As agrônomas também vão falar sobre o software Di@rio de campo, desenvolvido pela Epagri/Cepa para acompanhamento da safra.
A terceira estação será comandada pelo extensionista João Paulo Dornelles Reck (Tubarão), que vai explicar sobre Políticas públicas de apoio à cadeia produtiva do maracujá. Na oportunidade, ele fará uma demonstração das vantagens que o agricultor tem ao acessar o crédito rural.
De acordo com Diego Adilio da Silva, líder de Fruticultura da Epagri no Sul catarinense, a safra deste ano deve ser melhor que a passada, com a perspectiva de colher 70 mil toneladas. “Esperamos voltar à média de produtividade de 35 toneladas por hectare. No ano passado ficou entre 20 a 25 toneladas por hectare e uma produção de 45 mil toneladas por conta das condições climáticas. A chuva excessiva e a escassez de luminosidade colaboraram com a ocorrência da bacteriose durante a condução dos pomares, umas das doenças mais importantes na cultura do maracujá”, diz ele.
Um fator que poderia impactar na produção é a falta de chuva nos meses de janeiro e fevereiro. Porém, Diego está confiante nos bons resultados da safra devido ao acesso dos produtores a políticas públicas do Fundo de Desenvolvimento Rural coordenado pela Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária. “Conseguimos avançar bastante na irrigação de pomares para mitigar as possíveis perdas por ocasião das secas”, diz ele.
São mil famílias que vivem do cultivo do maracujá em Santa Catarina, em mais de 2000 hectares. O Estado é o terceiro produtor da fruta do Brasil, atrás do Ceará e da Bahia. A área cultivada está em torno de 2 mil hectares e o Sul Catarinense responde por 90% da área plantada. A colheita inicia em dezembro e segue até meados de julho.
Mais informações e entrevistas: Diego Adílio da Silva, líder do projeto Fruticultura no Sul Catarinense. Fone/WhatsApp: (48) 3403-1094
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Isabela Schwengber – Jornalista
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