Foto: Marco Favaro/ Arquivo / Secom
Santa Catarina colhe os resultados de políticas públicas voltadas ao desenvolvimento econômico sustentável e à qualidade de vida da população
A economia catarinense está aquecida e com avanços substanciais nos setores do comércio, serviços e indústria, conforme revelam os últimos indicadores econômicos disponíveis. O índice de atividade econômica do estado registrou um crescimento de 4,7% nos últimos 12 meses até setembro, em relação ao mesmo período anterior, enquanto o Produto Interno Bruto (PIB) do país cresceu 3,1%, conforme dados divulgados pelo IBGE.
Os resultados positivos dos principais indicadores econômicos e sociais sinalizam que o Governo do Estado de Santa Catarina continua investindo fortemente para impulsionar a economia e a qualidade dos serviços. O bom desempenho da economia passa por investimentos estratégicos da gestão estadual em todas as áreas, como na saúde, com hospitais equipados para atender o cidadão, ensino de qualidade da base à graduação, estradas em condições seguras para quem trafega, mercado contratando e setores estratégicos da economia impulsionados com segurança jurídica, inovação e ambiente favorável para atração de novos negócios e investimentos.
Em 2023, a economia catarinense havia crescido 3,8%, enquanto a brasileira havia crescido 3,2%. Entre os fatores, estão o aumento do consumo das famílias e o maior acesso ao crédito, que favoreceram a expansão do comércio, notadamente o de bens duráveis e o de automóveis. Alimentos, bebidas e produtos de uso pessoal também foram beneficiados. Dessa forma, após um longo período de retração, a indústria retomou o crescimento, tanto na média do Brasil como em Santa Catarina.
Os dados do último trimestre do PIB divulgados pelo IBGE demonstram que a indústria catarinense é um dos pilares da economia local, tendo acelerado de 4,3% para 6,3%, com destaque para a indústria de transformação, que avançou de 4,1% para 6,7%.
O setor de serviços, o maior da economia estadual, cresceu 5,5%, impulsionado pelo comércio (+7,4%) e pelos transportes (+8,3%). Também se destacaram as atividades de alojamento e alimentação (+7,1%), bem como de serviços prestados às famílias (+5,1%). Os serviços de informação cresceram 4,6%, os serviços prestados às empresas 1,2%, as atividades imobiliárias 3,4%, a administração pública 3,2% e os serviços domésticos 2,6%. Os dados refletem uma economia dinâmica e pronta para atender as demandas do mercado interno catarinense.
“Para os catarinenses, os resultados representam mais do que números: são reflexos de uma economia sólida, com mais empregos, renda e oportunidades e com mais geração de valor à economia catarinense e consequentemente a melhora da qualidade de vida e dos empregos”, destaca o Secretário de Estado do Planejamento, Edgard Usuy. Na avaliação do Secretário, “os números atestam um ambiente favorável, com empresários demonstrando uma postura mais otimista e uma crescente disposição para investir e ampliar suas equipes com uma boa qualificação”, o que reforça a expectativa de que a dinâmica de crescimento continue sólida no Estado.
O aumento do consumo das famílias está dando impulso ao segmento de alimentação e bebidas, bem como de têxteis e vestuário e de uma ampla variedade de produtos da linha branca, onde se incluem os eletrodomésticos. Houve, ainda, uma retomada da construção civil e da indústria automobilística, que impactam segmentos produtivos locais como o de minerais não metálicos, de autopeças e o metalúrgico. O avanço das exportações de motores elétricos e madeiras, por sua vez, dá ainda mais fôlego a estes segmentos. Na mesma trajetória, crescem os setores de embalagens e de máquinas e equipamentos, atendendo às demandas geradas pela expansão da produção.
A produção pecuária cresceu 2,1% nos 12 meses até setembro de 2024, em relação ao mesmo período anterior. A produção de frangos cresceu 0,64% e a de suínos 0,24%, sendo o sexto ano consecutivo de alta na pecuária.
Para informações detalhadas sobre o PIB, acesse a página web da Seplan/SC https://www.seplan.sc.gov.br/planejamento-estrategico/indicadores-e-boletins-economicos
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