Foto: Divulgação Ascom/SES
A Secretaria de Estado da Saúde (SES), por meio da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive), realiza nesta quarta e quinta-feira, 27 e 28 de novembro, o Seminário de Atualização HIV/Aids e Coinfecção com a Tuberculose (TB/HIV) em Santa Catarina. O evento é em alusão ao Dia Internacional da Luta contra a AIDS, lembrado em 1º de dezembro. O objetivo é capacitar os profissionais de saúde dos municípios e coordenadores regionais de saúde, nas ações contra essas doenças.
No encontro serão discutidos temas relacionados a prevenção, diagnóstico, tratamento, políticas públicas, avanços tecnológicos na rede laboratorial para HIV/Aids e coinfecção TB/HIV, além dos desafios sociais associados à transmissão destas doenças.
A gerente de Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST), HIV/Aids e Doenças Infecciosas Crônicas da DIVE, infectologista Regina Valim, destaca que é preciso ampliar cada vez mais as testagens para obter diagnóstico precoce, realizar o tratamento oportuno e, com isso, evitar a carga das doenças, especialmente os óbitos.
“O evento é um marco para podermos nos reunir e discutir esse assunto, principalmente abordando temas importantes para os profissionais de saúde, como novas tecnologias de diagnóstico, novos tratamentos e abordagens e coinfecções como a tuberculose. Ou seja, tudo que envolve o melhor tratamento, uma melhor assistência, uma melhor testagem, ações de prevenção para as pessoas que vivem com o HIV”, afirma a gerente.
Índices em SC
Em Santa Catarina, de 2013 a 2023 foram notificadas 25.174 pessoas que vivem com o vírus do HIV. Só em 2023, foram 2.492 novas infecções, sendo que se concentraram nas pessoas de 20 a 39 anos, do sexo masculino (888 casos).
Paralelo a isso, no mesmo ano, houve um crescimento no número de pessoas com o diagnóstico da doença AIDS, causada pelo vírus, com 1.254 casos registrados. No entanto, há uma tendência de queda no número de óbitos, passando de 6,3 em 2022 para 5,5 em 2023.
O diretor da Dive, João Fuck, destaca que Santa Catarina apresenta os melhores indicadores de saúde quando comparado aos outros estados, mas que é necessário continuar avançando. “Apesar dos indicadores do Estado serem melhores quando comparados ao do país como um todo, ainda temos desafios importantes e situações a serem melhoradas. Assim, o seminário é importante para envolver profissionais de diferentes áreas, discutindo essa temática tão importante e avançado em ações que garantam saúde à população catarinense”, explica.
Prevenção
O estado distribuiu, durante o ano de 2024, mais de 11 milhões de preservativos para os municípios catarinenses. O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece gratuitamente todos os métodos preventivos disponíveis, além da testagem e do tratamento. A pessoa que faz o diagnóstico do HIV pode começar a receber a medicação no mesmo dia e ter um aumento na expectativa de vida, além de quebrar a cadeia de transmissão do vírus.
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