Foto: Ricardo Trida/Arquivo/Secom
O comércio de Santa Catarina está vendendo mais, especialmente bens duráveis como eletrodomésticos e produtos do mercado automotivo. Segundo dados do IBGE divulgados nesta terça-feira, 12, o comércio varejista ampliado catarinense cresceu 5,7% em setembro na comparação com o mesmo período do ano passado. Já no acumulado de 2024 a elevação é ainda maior, de 7,5%. Ambos os percentuais ficaram acima da média nacional, de 3,9% em setembro e de 4,5% no acumulado do ano.
O crescimento de 7,5% no comércio varejista ampliado catarinense em 2024 é puxado pela venda de veículos, motocicletas, partes e peças, com elevação de 19,3%, e pela comercialização de eletrodomésticos, com alta de 15,1%. Artigos farmacêuticos, perfumaria e cosméticos (+12,6%), artigos de uso pessoal e doméstico (+8%) e equipamentos para escritório, informática e comunicação (+7,5%) também tiveram bom desempenho.
“Santa Catarina tem a menor taxa de desocupação do país. O estado gerou 130 mil empregos formais em 2024. Isso dá confiança pra população ir pras ruas e comprar. Garantir a geladeira, a máquina de lavar roupa e até carro estão conseguindo comprar. Temos trabalhado para que a geração geração de emprego e renda não pare no estado”, destacou o governador Jorginho Mello.
Apesar do crescimento na maioria dos segmentos do comércio, alguns subsetores oscilaram negativamente no acumulado do ano, entre janeiro e setembro. É o caso dos materiais de construção (-0,8%), combustíveis e lubrificantes (-2,5%) e tecidos, vestuário e calçados (-5,3%).
Enquanto o comércio varejista ampliado no Brasil cresceu 4,5% em 2024, entre janeiro e setembro, o setor em Santa Catarina registrou alta de 7,5%. O percentual catarinense ficou acima de estados como Rio de Janeiro (+1,6%), Minas Gerais (+2%), São Paulo (+2,5%) e Paraná (+7,2%). No entanto, Santa Catarina ocupa a 10ª colocação no ranking nacional, atrás principalmente de estados menos populosos.
“Santa Catarina vem de uma base de comparação alta em 2023. Portanto, este crescimento de 7,5% é muito expressivo e ilustra o bom momento que a economia catarinense vive. Além disso, esse otimismo garante uma maior disposição para o investimento e a criação de novos negócios ”, destacou o secretário de Estado de Indústria, Comércio e Serviço, Silvio Dreveck.
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