Foto: Divulgação / SES
Um ato de amor e cuidado, amamentar vai muito além de nutrir o bebê. A amamentação provoca alterações no corpo da mulher que podem beneficiar a sua saúde enquanto amamenta e também no futuro, contra doenças após o parto.
A redução de risco de hemorragia no pós-parto e a recuperação do peso anterior à gestação são alguns dos benefícios. Também diminui as chances de desenvolver diabetes tipo 2, colesterol alto, hipertensão, além de câncer de mama, ovário e endométrio.
Outra vantagem é a redução do risco de depressão no pós-parto, situação que acomete muitas mulheres. O contato físico mãe-bebê e a produção de hormônios durante a amamentação ajudam a prevenir e aliviar os sintomas da depressão, que pode ocorrer nesta fase.
A enfermeira Camila Furtado Rodrigues, especialista em aleitamento materno e responsável pelo Banco de Leite do Hospital Regional de São José, ressalta a importância do fortalecimento do vínculo mãe-bebê. “A amamentação promove um vínculo único entre mãe e filho, contribuindo para o desenvolvimento emocional da criança e para a saúde da mulher. Além disso, a mãe pode amamentar em qualquer lugar e a qualquer hora, sem a necessidade de preparar mamadeiras ou esterilizar utensílios. Isso facilita muito a vida da mulher, especialmente nos primeiros meses após o parto”, explica.
O Ministério da Saúde recomenda que a amamentação ocorra até dois anos ou mais, sendo de forma exclusiva até o sexto mês de idade, ou seja, sem necessidade de sucos, chás, água e outros alimentos. Quanto mais tempo o bebê mamar no peito da mãe, melhor para ele e para a mãe. Depois dos 6 meses, a amamentação precisa ser complementada com outros alimentos saudáveis e hábitos da família.
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