Iniciou na manhã desta terça-feira a Operação Asfixia, capitaneada pela Prefeitura de Chapecó, com o apoio da Polícia Militar, que tem por objetivo combater as drogas e furtos.
Participaram da ação 27 pessoas incluíndo o prefeito João Rodrigues, Diretoria de Segurança Pública, Polícia Militar, Guarda Municipal, Secretaria da Família e Proteção Social, Secretaria de Saúde e o conselheiro de segurança pública do Município, Márcio Bueno.
A primeira parada foi na região dos motéis, onde foram abordadas quatro pessoas.
De acordo com o Diretor de Segurança Pública de Chapecó, Clóvis Ari Leuze, foram escolhidos pontos de consumo de droga para realizar as abordagens.
"Nós queremos retirar as pessoas em situação de rua, onde há consumo de drogas e que acabam contribuindo também para furtos. Esta será uma ação continuada, para dar mais segurança para a população. Na próxima etapa vamos focar nos receptadores, principalmente de fios de cobre", disse Leuze.
O prefeito João Rodrigues destacou que está é mais uma ação do município na área social é de segurança.
"Nós já tínhamos a Operação Internamento Involuntário, com encaminhamentos de dependentes químicos para tratamento, e agora andamos a Operação Asfixia, para combater as drogas e furtos. As pessoas abordadas serão encaminhadas para tratamento ou, se não for usuário, para alojamento na Casa de Passagem e inclusão em nossos programas sociais" disse o prefeito.
Em apenas 20 meses 268 pessoas já foram atendidas. Destas, 110 fizeram tratamento e estão bem, com retorno familiar e algumas já empregadas. Atualmente 59 pessoas estão internadas, segundo a coordenadora do programa, Paula Gai.
O comandante do 2 Batalhão da Polícia Militar, major Rafael Antônio da Silva, disse que essa operação colabora para amenizar situações de violência e brigas nas rua, fiscaliza situações de pendências judiciais e criminais e atende também a parte social.
De acordo com o comandante da Guarda Municipal, Roger de Lima, neste primeiro dia quatro pessoas foram encaminhadas para internamento Involuntário, em clínicas, e três para comunidades terapêuticas.