Foto: Divulgação Ascom/SES
A Secretaria de Estado da Saúde (SES) promoveu, nesta quinta-feira (15), em Chapecó, uma oficina sobre o Planejamento Regional Integrado (PRI) e o Plano de Ação Regional (PAR) da Rede Materno Infantil de SC. A atividade foi voltada à Macrorregião do Grande Oeste e integra uma série de oito reuniões que ocorrem ao longo de maio, com objetivo de elaborar a rede de atenção.
O evento reuniu profissionais da saúde, gestores estaduais e municipais, prestadores de serviços, além de representantes do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde (COSEMS), do Ministério da Saúde e de consórcios intermunicipais. Durante a oficina, foram discutidas propostas para qualificar e integrar os serviços relacionados à gestação, parto, puerpério e infância em todo o território catarinense, que serão posteriormente analisadas pelas Comissões Intergestores Regionais (CIRs).
O encontro em Chapecó reuniu gestores e toda a Macrorregião de Saúde do Grande Oeste para discutir a modelagem regional da rede de atenção. A região é composta por 78 municípios, distribuídos em três regiões: Extremo Oeste, com 30 cidades; Xanxerê, com 21; e Oeste, com 27. Possui população total de 857,4 mil habitantes.
Conforme estabelecido pela Comissão Intergestores Bipartite (CIB) na Deliberação nº 121/2025, o PRI tem como foco, neste primeiro semestre, a modelagem da Rede de Atenção Materno Infantil, de forma articulada à estruturação dos Planos de Ação Regional (PAR) de cada macrorregião e a construção do plano estadual da Rede Materno Infantil. O objetivo é qualificar e integrar os serviços voltados à gestação, parto, puerpério e infância em todo o território estadual.
A oficina é coordenada pelas Diretorias de Atenção Primária à Saúde e de Regionalização e Planejamento da SES, com participação da Diretoria de Vigilância Epidemiológica e das Gerências Regionais de Saúde, em parceria com o Conselho de Secretários Municipais de Saúde (COSEMS) e a Superintendência Estadual do Ministério da Saúde (SEMS/SC).
O aumento da mortalidade materno-infantil em Santa Catarina foi a prioridade sanitária mais apontada durante a primeira fase do PRI em 2024. Dados da vigilância epidemiológica estadual revelaram um crescimento expressivo desses indicadores, acendendo um sinal de alerta para as autoridades de saúde.
A Rede Alyne, programa federal lançado em 2024, reorganiza e atualiza a atenção à saúde materna, infantil e fetal, propondo um novo modelo com foco na redução das mortes evitáveis e na qualificação do cuidado prestado às gestantes, parturientes, puérperas e bebês em todo o país.
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Victória Lopes
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