A Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc) recebeu do Ministério do Meio Ambiente e Mudança de Clima (MMA) o certificado de adesão à Agenda Ambiental na Administração Pública (A3P). A implantação da Agenda Ambiental na Administração Pública demanda comprometimento institucional, coletivo e individual e visa estimular práticas de sustentabilidade socioambiental. O Comitê Ambiental Cidasc (CAC) apresentou, em reunião on-line, na última terça-feira, 9, o projeto aos gestores estaduais e regionais, assim como o comunicado de recebimento do certificado de adesão.
A adesão à Agenda A3P demonstra o comprometimento da Cidasc em obter eficiência na atividade pública, enquanto promove a preservação do meio ambiente, contribuindo para melhorar a qualidade de vida de seus empregados e da comunidade. A agenda está alinhada perfeitamente à missão e visão da companhia e quer trabalhar junto aos empregados a conscientização das boas práticas de sustentabilidade e economicidade. A diretora de Planejamento e Inovação, Camila Bolfe, ressalta que “a missão da Cidasc é ‘executar ações de sanidade animal e vegetal, preservar a saúde pública, promover o agronegócio e o desenvolvimento sustentável de Santa Catarina’, ou seja, o componente da sustentabilidade está ali muito presente e isso precisa ser incorporado efetivamente nas ações da empresa”, reforça.
A presidente da Cidasc, Celles Regina de Matos, ressaltou que a companhia desenvolverá diversas ações tanto no âmbito interno quanto externo, em prol da conservação do meio ambiente. “A Cidasc se engrandece ao aderir à Agenda Ambiental na Administração Pública, e amplia ainda mais a gestão sustentável em benefício da saúde ambiental da companhia”, destaca Celles.
“Há aproximadamente um ano foi dado o início a um projeto de sustentabilidade dentro da companhia para aderir ao A3P. Foi tramitado um conjunto de documentos, desde dezembro do ano passado e que resultou na adesão, que será concluída por meio de uma agenda ambiental. Todos os anos, a Cidasc apresenta avanços dentro da temática sustentabilidade e agora vai fazer o seu plano de gestão ambiental e discutir as diversas possibilidades, que a companhia tem de dar prosseguimento e passos concretos na direção de ações administrativas e operacionais mais sustentáveis”, comenta Wladimir Marcon Mendes, integrante do Comitê Ambiental Cidasc (CAC).
Para dar início às ações relacionadas, a Cidasc tem na pauta de cumprimento uma série de ações estratégicas, como a elaboração de um diagnóstico que exige o mapeamento dos gastos da instituição com energia, água, materiais de escritório, a forma de descarte de resíduos, qualidade de vida no ambiente de trabalho, entre outras.
Programa Agenda Ambiental na Administração Pública (A3P)
É um programa do Ministério do Meio Ambiente e Mudança de Clima (MMA) que objetiva estimular as instituições públicas do país a implementarem práticas de sustentabilidade. O Programa se destina às instituições públicas das três esferas (federal, estadual e municipal) e dos três poderes da República (executivo, legislativo e judiciário). É uma agenda de adesão voluntária que possibilita que a instituição parceira promova a preservação do meio ambiente, ao mesmo tempo, em que otimiza a utilização dos recursos públicos.
O programa está estruturado em seis eixos temáticos:
O acesso a esse serviço ocorre por meio de assinatura do Termo de Adesão à A3P, que possui duração de 5 anos. Durante os cinco anos de vigência da adesão, o MMA acompanha as ações implementadas pelo órgão parceiro, prestando o assessoramento técnico necessário para o atingimento dos objetivos pactuados no plano de trabalho.
Na prática, significa mudar desde as compras e as contratações de serviços até uma gestão adequada dos resíduos gerados e dos recursos naturais utilizados, sem esquecer das pessoas. A A3P inclui em um dos seus eixos temáticos a qualidade de vida no ambiente de trabalho.
Em suas ações, a agenda ambiental tem priorizado a política dos 5 Rs: Repensar, Reduzir, Reaproveitar, Reciclar e Recusar, consumir produtos que gerem impactos socioambientais significativos. Esse último “R” define o sucesso de qualquer iniciativa ambiental no local de trabalho.
Conheça os “5 Rs”:
Repensar: Muitas ações no dia a dia são feitas de forma automática, sem que possamos refletir sobre suas consequências práticas. Você precisa imprimir todo o documento para ler? E o ar-condicionado? Você sabia que manter a temperatura interna agradável é uma recomendação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)? Por meio da Resolução n.º 9, a Anvisa orienta que a faixa de temperatura recomendável no verão deve variar de 23 °C a 26 °C, com exceção de ambientes de arte que deverão operar entre 21 °C e 23 °C.
Reduzir: A redução é a utilização de processos, práticas, materiais, produtos ou energia que evitem ou minimizem a geração de resíduos e reduzem os riscos para a saúde humana e para o meio ambiente (prevenção da poluição). Um bom exemplo é imprimir frente e verso.
Reaproveitar: Muitas vezes descartamos objetos que podem ser reutilizados para o mesmo ou outros fins. Um bom exemplo é reaproveitar aquelas folhas impressas um só um lado para fazer de rascunho.
Reciclar: Se não é possível reutilizar, a reciclagem é a melhor alternativa. Ao reciclar qualquer produto reduz-se o consumo de água, energia e matéria-prima, além de gerar trabalho e renda para as cooperativas de catadores. Faça a coleta seletiva, e utilize os coletores de Recicláveis e Não Recicláveis.
Recusar: Prefira empresas que tenham compromisso ambiental. Recuse sacos plásticos e embalagens não recicláveis.
Comitê Ambiental Cidasc (CAC)
É um grupo de trabalho dedicado a promover boas práticas de sustentabilidade e respeito ao meio ambiente dentro da empresa. A proposta se alinha ao conceito de saúde única que a Cidasc implementa em suas ações voltadas à sociedade: o cuidado com a sanidade animal, vegetal e com o meio ambiente está associado à saúde humana.
A implementação do comitê faz parte da adesão da Cidasc à Agenda Ambiental na Administração Pública (A3P), um programa do Ministério do Meio Ambiente e Mudança de Clima para estabelecer critérios socioambientais na gestão pública em todos os níveis de governo (federal, estadual e municipal).
A Cidasc pretende receber a certificação dos seus esforços ambientais em 2025, mas o comitê está trabalhando para apresentar seus primeiros resultados ainda em 2024. A ideia é mobilizar os colaboradores e criar uma cultura que assimile novas práticas no ambiente de trabalho, mais sustentáveis, algumas das quais podem representar até mesmo economia de recursos.
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Alessandra Carvalho
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